27 de fev. de 2012

96 mil pessoas estão desabrigadas


Bairros sem energia elétrica, ônibus que não trafegam, postos de saúde alagados, escolas fechadas e milhares de famílias expulsas de casa pelas águas do rio. Esse quadro pode levar o prefeito Raimundo Angelim a decretar Estado de Calamidade Pública em algumas áreas da capital.

O Rio Acre, que continua subindo em Rio Branco, já desabrigou 96 mil pessoas, embora apenas cerca de sete mil estejam em abrigos públicos. “Nós temos uma cultura diferente: aqui, uma família abriga duas, três, até quatro outras famílias. E antes de procurar os abrigos públicos, essas pessoas vão pra casas de amigos, de parentes. Mas, embora não estejam abrigadas pelo governo, necessitam igualmente de apoio, de alimentação, moram em áreas de risco, vulneráveis e também estão sofrendo as consequências da alagação, estão fora de suas casas”, observou o senador Jorge Viana.

O governador Tião Viana, que coordena o Gabinete Integrado de Mobilização-Alagação 2012, está com sua preocupação focada nos desbarrancamentos, principalmente em Brasileia e Xapuri, onde já houve vazante do rio. Em Rio Branco, algumas áreas – como os bairros Cidade Nova, Preventório e São Francisco; e as ruas Joaquim Macedo e Floriano Peixoto – preocupam por apresentarem grandes riscos de desabamentos.

A questão da energia elétrica foi radicalizada pela Eletrobrás, que cortou o fornecimento em 15% da cidade de Rio Branco. A medida foi ratificada pelo Ministério Público Estadual face ao risco de descarga elétrica. As ligações clandestinas, como a que causou a morte de um voluntário no bairro Seis de Agosto continuam sendo fiscalizadas pela Polícia Militar.

As arrecadações do ‘Acre Solidário’ continuam a ser feitas e equipes de voluntários se revezaram neste sábado para organizar as roupas que foram recebidas, preparando kits que serão entregues às famílias alojadas nos abrigos públicos.



Tatiana Campos - Agência de Notícias do Acre

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27 de fev. de 2012

96 mil pessoas estão desabrigadas


Bairros sem energia elétrica, ônibus que não trafegam, postos de saúde alagados, escolas fechadas e milhares de famílias expulsas de casa pelas águas do rio. Esse quadro pode levar o prefeito Raimundo Angelim a decretar Estado de Calamidade Pública em algumas áreas da capital.

O Rio Acre, que continua subindo em Rio Branco, já desabrigou 96 mil pessoas, embora apenas cerca de sete mil estejam em abrigos públicos. “Nós temos uma cultura diferente: aqui, uma família abriga duas, três, até quatro outras famílias. E antes de procurar os abrigos públicos, essas pessoas vão pra casas de amigos, de parentes. Mas, embora não estejam abrigadas pelo governo, necessitam igualmente de apoio, de alimentação, moram em áreas de risco, vulneráveis e também estão sofrendo as consequências da alagação, estão fora de suas casas”, observou o senador Jorge Viana.

O governador Tião Viana, que coordena o Gabinete Integrado de Mobilização-Alagação 2012, está com sua preocupação focada nos desbarrancamentos, principalmente em Brasileia e Xapuri, onde já houve vazante do rio. Em Rio Branco, algumas áreas – como os bairros Cidade Nova, Preventório e São Francisco; e as ruas Joaquim Macedo e Floriano Peixoto – preocupam por apresentarem grandes riscos de desabamentos.

A questão da energia elétrica foi radicalizada pela Eletrobrás, que cortou o fornecimento em 15% da cidade de Rio Branco. A medida foi ratificada pelo Ministério Público Estadual face ao risco de descarga elétrica. As ligações clandestinas, como a que causou a morte de um voluntário no bairro Seis de Agosto continuam sendo fiscalizadas pela Polícia Militar.

As arrecadações do ‘Acre Solidário’ continuam a ser feitas e equipes de voluntários se revezaram neste sábado para organizar as roupas que foram recebidas, preparando kits que serão entregues às famílias alojadas nos abrigos públicos.



Tatiana Campos - Agência de Notícias do Acre

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