9 de out. de 2012

Balsa rodriguense

Senhoras e senhores leiam com atenção a lista de nossa embarcação Vai ser viagem ligeira sem muita demora Pois muitos ocupantes ganham por hora E atenção começo a citar as belas senhoras Tem aqui velha conhecida amiga das antigas É a Professora Cordélia que aos prantos iniciam a despedida Mas não chore, pois muitas outras estão a chegar Ana do Airton seu lugar passa a ocupar Gritos de ingratos o povo passa escutar O resultado não é esse ela passa a falar É a Marliz que desce a barranco não tão feliz Leide,Cleide, Rosa a charmosa A nau vai a toda prosa E damas cada vez mais chiques os degraus a descer E se alguém na viagem vier a adoecer Vai chegando a Nelice da Samu pra não deixar ninguém padecer A turma da Favela em peso no barranco estar Ansioso para a Eliane avistar A bela dama não decepciona ao chegar E com um belo sorriso o seu povo passa a cumprimentar Leni, Ivanete, Nuciane, Ivani Todas embarcando na mais pura produção Coisa linda mesmo de montão Roupa de coleção Produzidas sem asneira na mais nova passageira E vem chegando a Rita Costureira Suliene vem falando ligeira Terezinha resmungando que isso é a mais pura sujeira
E calma Graça a escada a descer sem pressa,pois já sabia que não ia vencer Cada mulher nessa viagem terá uma missão Aprender com o povo uma dura lição De que para vencer não basta ter boa intenção Mas já que as damas já estão acomodadas E já ocuparam todas as almofadas Vamos eles a receber Para a viagem não ficar enfadonha uma cartinha vamos bater Pois o Curinga seu baralho vai trazer Para ele não teve jeito Hailux novinha ajuda de amigos e prefeito Mas faltou combinar com o povo para o jogo ser perfeito Eita coisa doida gente festeira Claudiomar, Zequinha, Jorginho e Zé do Pandeco com seus cacarecos Desce turma ligeira Espalhando santinho, fazendo sujeira Mas juntando a votação de tudinho num dar para vaga derradeira Para as mulheres que na balsa estão e se acaso grávidas aparecer Carlos da maternidade cuidará de você É jovem e do assunto entende pra valer Ouçam agora o belo discurso coisa de emocionar Coisa bonita pra danar É Amarildo Moura que com as palavras os ocupantes da Nau tenta impressionar Mas com um saco de palhinha na mão Não dar nem atenção Nelson Magalhães quer mesmo saber quem é o Capitão da embarcação Pois no Estirão quer parar Para um feijão na sua sogra apanhar A balsa vai bonita com pintura de primeira coisa de profissional Foi Chico Pintor que caprichou na Nau
A comunidade do Silencio ficou sem barulho Para Rena Adson foi um entulho Os dois vizinhos descem juntos no mesmo embrulho Nailson e Cosmo foram adversários na mesma praça Cosmo não venceu e Nailson foi sua desgraça Agora juntos descem os degraus com cara de bacurau Chico Teles, Maurene, Neto Auto Peças todos a chegar A turma do 15 cabisbaixos entram sem falar Mas um chega a gritar que vai se vingar É o vereador Agamedes que não quer acreditar Pois ele diz que trabalhou pra danar Mas para o povo seu trabalho foi pra ele enricar Um taxi para e vem lotado Vem Arnaldo, Marnildo, Geba, Roberto Pasmino e na direção Jerônimo com muita atenção Descem rapidinho sem muita atenção chamar Só o Geba que pára para mais uma lagrima enxugar Vem voando ligeiro sem muita demora O Tetel é o pássaro da hora Esse não ocupa muito espaço não é nem um pouco faceiro Em apenas um salto já ocupa seu poleiro Dupla amiga vai chegando Um avisando o outro realizando O festejo será de primeira Pois DJ Ralph Fernandes promete fazer todos dançar E com os avisos do Jamilson a festa vai bombar Tchau Antonio Ramos a reeleição não aconteceu Mas num fique triste, pois sua votação até que valeu E sua colônia quando da balsa voltar estará pronta pra cultivar Edem da Inês chega melado da labuta diária Muito brigou com a malaria E agora na embarcação vai furando o dedo de todo anfitrião Para quem pouco estudo ainda tem O Orleir vai alfabetizar a todos sem esquecer ninguém Pois apoio do Governo ele teve e ainda tem E a se alguém as financias em dia quiser colocar Chame o Marcelo Silva que o Milton veio na beira deixar Esse entra descontente, pois queria o Milton nessa Nau a lhe apoiar Mas o Milton lhe diz que sozinho dessa vez vai ficar Grande caravana se aproxima gente em procissão Vem grande a reclamação e muitos gritam que foi perseguição No meio do povo ainda nos braços de amigo fiel Jecilian Fabrício foi do Inferno ao Céu Tirou uma carrada de voto, mas mesmo assim foi pro beleleu Mas não esqueçam para esse muitos na balsa tiram o chapéu E aqui na Nau será mais um passageiro e não réu O comandante da embarcação vai chegando e causando grande comoção Disso esse entende, pois já é sua quarta desocupação Venha sem demora e aplaudam senhoras Pois quem levará pelas águas revoltas desse rio nação É o empresário Sebastião Com seu ajudante marinheiro sem muita experiência Mas que aos poucos vai conhecendo a ciência Marcio nada pode fazer por sua excelência Mas na balsa vai ser útil, pois Sebastião precisará de alguém de boa paciência Da cozinha sairá a bóia e os petiscos da embarcação E quem dela vai cuidar vem chegando esbravejando Povo ingrato, insensato Tomara que apanhem pra aprender Pois não estarei mais aqui pra socorrer O Governo num vai vem aqui podem acreditar Vamos Jailson deixa eu pessoal pra lá Entra Burica e Jailson e na cozinha os pecados vão pagar Grande é a comoção daqueles que viviam de pensão E agora da vaquinha num sobrou nem um tostão Chora pai, chora mãe, filho também Ouvi-se o aviso derradeiro e antes do amem O Burica grita que vai, mas sem demora voltará Pois segundo ele em breve uma nova balsa vai se formar E assim com rima improvisada e bom humor Narramos o destino de cada senhor O povo escolheu e aos escolhidos o destino foi traçado Não tente fazer o povo de bobo, pois podem ir ao teçado Teçado da democracia que o povo exerce com muita alegria E assim encerro minha doce poesia.

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9 de out. de 2012

Balsa rodriguense

Senhoras e senhores leiam com atenção a lista de nossa embarcação Vai ser viagem ligeira sem muita demora Pois muitos ocupantes ganham por hora E atenção começo a citar as belas senhoras Tem aqui velha conhecida amiga das antigas É a Professora Cordélia que aos prantos iniciam a despedida Mas não chore, pois muitas outras estão a chegar Ana do Airton seu lugar passa a ocupar Gritos de ingratos o povo passa escutar O resultado não é esse ela passa a falar É a Marliz que desce a barranco não tão feliz Leide,Cleide, Rosa a charmosa A nau vai a toda prosa E damas cada vez mais chiques os degraus a descer E se alguém na viagem vier a adoecer Vai chegando a Nelice da Samu pra não deixar ninguém padecer A turma da Favela em peso no barranco estar Ansioso para a Eliane avistar A bela dama não decepciona ao chegar E com um belo sorriso o seu povo passa a cumprimentar Leni, Ivanete, Nuciane, Ivani Todas embarcando na mais pura produção Coisa linda mesmo de montão Roupa de coleção Produzidas sem asneira na mais nova passageira E vem chegando a Rita Costureira Suliene vem falando ligeira Terezinha resmungando que isso é a mais pura sujeira
E calma Graça a escada a descer sem pressa,pois já sabia que não ia vencer Cada mulher nessa viagem terá uma missão Aprender com o povo uma dura lição De que para vencer não basta ter boa intenção Mas já que as damas já estão acomodadas E já ocuparam todas as almofadas Vamos eles a receber Para a viagem não ficar enfadonha uma cartinha vamos bater Pois o Curinga seu baralho vai trazer Para ele não teve jeito Hailux novinha ajuda de amigos e prefeito Mas faltou combinar com o povo para o jogo ser perfeito Eita coisa doida gente festeira Claudiomar, Zequinha, Jorginho e Zé do Pandeco com seus cacarecos Desce turma ligeira Espalhando santinho, fazendo sujeira Mas juntando a votação de tudinho num dar para vaga derradeira Para as mulheres que na balsa estão e se acaso grávidas aparecer Carlos da maternidade cuidará de você É jovem e do assunto entende pra valer Ouçam agora o belo discurso coisa de emocionar Coisa bonita pra danar É Amarildo Moura que com as palavras os ocupantes da Nau tenta impressionar Mas com um saco de palhinha na mão Não dar nem atenção Nelson Magalhães quer mesmo saber quem é o Capitão da embarcação Pois no Estirão quer parar Para um feijão na sua sogra apanhar A balsa vai bonita com pintura de primeira coisa de profissional Foi Chico Pintor que caprichou na Nau
A comunidade do Silencio ficou sem barulho Para Rena Adson foi um entulho Os dois vizinhos descem juntos no mesmo embrulho Nailson e Cosmo foram adversários na mesma praça Cosmo não venceu e Nailson foi sua desgraça Agora juntos descem os degraus com cara de bacurau Chico Teles, Maurene, Neto Auto Peças todos a chegar A turma do 15 cabisbaixos entram sem falar Mas um chega a gritar que vai se vingar É o vereador Agamedes que não quer acreditar Pois ele diz que trabalhou pra danar Mas para o povo seu trabalho foi pra ele enricar Um taxi para e vem lotado Vem Arnaldo, Marnildo, Geba, Roberto Pasmino e na direção Jerônimo com muita atenção Descem rapidinho sem muita atenção chamar Só o Geba que pára para mais uma lagrima enxugar Vem voando ligeiro sem muita demora O Tetel é o pássaro da hora Esse não ocupa muito espaço não é nem um pouco faceiro Em apenas um salto já ocupa seu poleiro Dupla amiga vai chegando Um avisando o outro realizando O festejo será de primeira Pois DJ Ralph Fernandes promete fazer todos dançar E com os avisos do Jamilson a festa vai bombar Tchau Antonio Ramos a reeleição não aconteceu Mas num fique triste, pois sua votação até que valeu E sua colônia quando da balsa voltar estará pronta pra cultivar Edem da Inês chega melado da labuta diária Muito brigou com a malaria E agora na embarcação vai furando o dedo de todo anfitrião Para quem pouco estudo ainda tem O Orleir vai alfabetizar a todos sem esquecer ninguém Pois apoio do Governo ele teve e ainda tem E a se alguém as financias em dia quiser colocar Chame o Marcelo Silva que o Milton veio na beira deixar Esse entra descontente, pois queria o Milton nessa Nau a lhe apoiar Mas o Milton lhe diz que sozinho dessa vez vai ficar Grande caravana se aproxima gente em procissão Vem grande a reclamação e muitos gritam que foi perseguição No meio do povo ainda nos braços de amigo fiel Jecilian Fabrício foi do Inferno ao Céu Tirou uma carrada de voto, mas mesmo assim foi pro beleleu Mas não esqueçam para esse muitos na balsa tiram o chapéu E aqui na Nau será mais um passageiro e não réu O comandante da embarcação vai chegando e causando grande comoção Disso esse entende, pois já é sua quarta desocupação Venha sem demora e aplaudam senhoras Pois quem levará pelas águas revoltas desse rio nação É o empresário Sebastião Com seu ajudante marinheiro sem muita experiência Mas que aos poucos vai conhecendo a ciência Marcio nada pode fazer por sua excelência Mas na balsa vai ser útil, pois Sebastião precisará de alguém de boa paciência Da cozinha sairá a bóia e os petiscos da embarcação E quem dela vai cuidar vem chegando esbravejando Povo ingrato, insensato Tomara que apanhem pra aprender Pois não estarei mais aqui pra socorrer O Governo num vai vem aqui podem acreditar Vamos Jailson deixa eu pessoal pra lá Entra Burica e Jailson e na cozinha os pecados vão pagar Grande é a comoção daqueles que viviam de pensão E agora da vaquinha num sobrou nem um tostão Chora pai, chora mãe, filho também Ouvi-se o aviso derradeiro e antes do amem O Burica grita que vai, mas sem demora voltará Pois segundo ele em breve uma nova balsa vai se formar E assim com rima improvisada e bom humor Narramos o destino de cada senhor O povo escolheu e aos escolhidos o destino foi traçado Não tente fazer o povo de bobo, pois podem ir ao teçado Teçado da democracia que o povo exerce com muita alegria E assim encerro minha doce poesia.

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