
18 de fev. de 2013
Marina Silva lança Rede para concorrer à Presidência
Rede Sustentabilidade: novo partido de Marina Silva não será oposição e nem situação
Reportagem de Alessandro Silva com informações EBC
Marina Silva lançou neste sábado (16) em Brasília seu novo partido político com o nome provisório de “Rede Sustentabilidade”, o partido divulgou seu estatuo, após reunião com diferentes comissões que trabalham para a criação da nova legenda.
Marina Silva disse que o partido nasce em meio a uma crise de identidade dos partidos políticos no Brasil. “Estamos vivendo uma crise civilizatória”, disse.
Segundo Marina Silva, essa crise é composta por várias outras crises: econômica, social, ambiental, política e de valores.
“A crise política e de valores faz com que a gente separe a crise política da crise econômica”, disse.
Ela comparou a criação do partido com o surgimento do PT na década de 80 e enfatizou a participação de Heloísa Helena no evento.
O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, também participou do evento. “Política é sacerdócio, e não um negócio”, disse Dutra.
Segundo a nova agremiação se propõem a ser um “instrumento político de transformação social” que se colocará contra o monopólio de grupos voltados para a disputa do poder “sem compromisso com um futuro sustentável e incapazes de enfrentar a profunda crise que se abate sobre a civilização e ameaça a continuidade da vida humana no planeta”.
O trabalho para a criação do novo partido começou há cerca de dois anos, quando Marina Silva decidiu deixar o Partido Verde (PV), pelo qual concorreu ao cargo de presidente, em outubro de 2010, superando os resultados das pesquisas com 20 milhões de votos.
Para que o partido seja oficializado, após apresentar o estatuto, o grupo precisa reunir, no mínimo, 480 mil assinaturas de eleitores, com representatividade em todos os 26 estados da Federação, além do Distrito Federal.
Marina diz que novo partido não será de situação nem oposição
“Nem oposição nem situação, precisamos de posição”. Essas foram as palavras da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva no início do evento de lançamento do novo partido político, chamado Rede.
Marina considera que o objetivo principal do partido não é disputar eleições, mas questionar a incapacidade da política atual de interferir e transformar a realidade.
“O que está acontecendo aqui é um paradoxo, estamos criando um partido para questionar a si próprio. Não é um partido criado para disputar eleição, mas para disputar uma visão de mundo, de um novo sujeito político que não é espectador, é o protagonista. É para democratizarmos a democracia, reconectarmos o sujeito com a potência do fazer político”, defendeu.
A ambientalista considera que o novo partido se soma a iniciativas semelhantes ocorridas em diferentes lugares do mundo, como a criação do Partido do Futuro na Espanha.
“O esforço que estamos fazendo aqui é de um deslocamento desse centro estagnado de poder pelo poder, de dinheiro pelo dinheiro de uma nova superfície de sustentação desses projetos. Uma nova superfície de inscrição para novos sonhos, novos desejos”.
Marina classificou esse esforço com um “ativismo autoral” que se organiza com a utilização das novas tecnologias de informação e que não depende das estruturas tradicionais de partidos, sindicatos e ONGs.
“Você não tem uma estrutura à frente ou atrás das pessoas, mas ao lado

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18 de fev. de 2013
Marina Silva lança Rede para concorrer à Presidência
Rede Sustentabilidade: novo partido de Marina Silva não será oposição e nem situação
Reportagem de Alessandro Silva com informações EBC
Marina Silva lançou neste sábado (16) em Brasília seu novo partido político com o nome provisório de “Rede Sustentabilidade”, o partido divulgou seu estatuo, após reunião com diferentes comissões que trabalham para a criação da nova legenda.
Marina Silva disse que o partido nasce em meio a uma crise de identidade dos partidos políticos no Brasil. “Estamos vivendo uma crise civilizatória”, disse.
Segundo Marina Silva, essa crise é composta por várias outras crises: econômica, social, ambiental, política e de valores.
“A crise política e de valores faz com que a gente separe a crise política da crise econômica”, disse.
Ela comparou a criação do partido com o surgimento do PT na década de 80 e enfatizou a participação de Heloísa Helena no evento.
O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, também participou do evento. “Política é sacerdócio, e não um negócio”, disse Dutra.
Segundo a nova agremiação se propõem a ser um “instrumento político de transformação social” que se colocará contra o monopólio de grupos voltados para a disputa do poder “sem compromisso com um futuro sustentável e incapazes de enfrentar a profunda crise que se abate sobre a civilização e ameaça a continuidade da vida humana no planeta”.
O trabalho para a criação do novo partido começou há cerca de dois anos, quando Marina Silva decidiu deixar o Partido Verde (PV), pelo qual concorreu ao cargo de presidente, em outubro de 2010, superando os resultados das pesquisas com 20 milhões de votos.
Para que o partido seja oficializado, após apresentar o estatuto, o grupo precisa reunir, no mínimo, 480 mil assinaturas de eleitores, com representatividade em todos os 26 estados da Federação, além do Distrito Federal.
Marina diz que novo partido não será de situação nem oposição
“Nem oposição nem situação, precisamos de posição”. Essas foram as palavras da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva no início do evento de lançamento do novo partido político, chamado Rede.
Marina considera que o objetivo principal do partido não é disputar eleições, mas questionar a incapacidade da política atual de interferir e transformar a realidade.
“O que está acontecendo aqui é um paradoxo, estamos criando um partido para questionar a si próprio. Não é um partido criado para disputar eleição, mas para disputar uma visão de mundo, de um novo sujeito político que não é espectador, é o protagonista. É para democratizarmos a democracia, reconectarmos o sujeito com a potência do fazer político”, defendeu.
A ambientalista considera que o novo partido se soma a iniciativas semelhantes ocorridas em diferentes lugares do mundo, como a criação do Partido do Futuro na Espanha.
“O esforço que estamos fazendo aqui é de um deslocamento desse centro estagnado de poder pelo poder, de dinheiro pelo dinheiro de uma nova superfície de sustentação desses projetos. Uma nova superfície de inscrição para novos sonhos, novos desejos”.
Marina classificou esse esforço com um “ativismo autoral” que se organiza com a utilização das novas tecnologias de informação e que não depende das estruturas tradicionais de partidos, sindicatos e ONGs.
“Você não tem uma estrutura à frente ou atrás das pessoas, mas ao lado

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