3 de out. de 2013

Farinha de Cruzeiro do Sul não tem selo de certificação

Há alguns anos um deputado estadual do Vale do Juruá denunciou, na tribuna da Assembleia Legislativa, um fabricante de farinha da capital que estava usando no rótulo de seu produto o nome “Farinha de Cruzeiro do Sul”. Isso aconteceu e pode acontecer porque o produto não possui o registro (selo) de Indicação Geográfica (IG). Para obtê-lo é preciso que os produtores se organizem em associações, cooperativas ou confederações, posto que somente uma pessoa jurídica pode requerer o registro. Há alguns anos, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou uma conversa com os produtores, propondo que se trabalhasse a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul como indicação geográfica. Isto agregaria, além do reconhecimento do uso da marca, o patenteamento junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), de modo que ninguém mais poderia utilizar e traria como benefício para os produtores a organização rural, agregação de valor, geração de emprego e renda no meio rural.
“É a valorização do produto, como se fosse uma certificação. Também existem outras maneiras para proteger o produto farinha de mandioca da região, que pode ser através de marcas coletivas. Vamos proteger o nosso produto e dizer, realmente, que a farinha de mandioca é daqui da região. É positivo tanto para o produtor quanto para o consumidor”, declarou o diretor da Central de Cooperativa do Juruá, Reginaldo Rodrigues. A farinha é o mais importante item da economia no Vale do Juruá, recebendo o título de melhor do Brasil. O produto é proveniente, além de Cruzeiro do Sul, dos municípios vizinhos de Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Toneladas de farinha saem pelo porto de Cruzeiro do Sul e vão abastecer o mercado do Amazonas, Pará e Rondônia. De acordo com a assessoria de impressa da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), as cooperativas da região entraram com um pedido de registro de marca junto ao Inpi. Tribuna do Juruá – Jorge Natal

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3 de out. de 2013

Farinha de Cruzeiro do Sul não tem selo de certificação

Há alguns anos um deputado estadual do Vale do Juruá denunciou, na tribuna da Assembleia Legislativa, um fabricante de farinha da capital que estava usando no rótulo de seu produto o nome “Farinha de Cruzeiro do Sul”. Isso aconteceu e pode acontecer porque o produto não possui o registro (selo) de Indicação Geográfica (IG). Para obtê-lo é preciso que os produtores se organizem em associações, cooperativas ou confederações, posto que somente uma pessoa jurídica pode requerer o registro. Há alguns anos, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou uma conversa com os produtores, propondo que se trabalhasse a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul como indicação geográfica. Isto agregaria, além do reconhecimento do uso da marca, o patenteamento junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), de modo que ninguém mais poderia utilizar e traria como benefício para os produtores a organização rural, agregação de valor, geração de emprego e renda no meio rural.
“É a valorização do produto, como se fosse uma certificação. Também existem outras maneiras para proteger o produto farinha de mandioca da região, que pode ser através de marcas coletivas. Vamos proteger o nosso produto e dizer, realmente, que a farinha de mandioca é daqui da região. É positivo tanto para o produtor quanto para o consumidor”, declarou o diretor da Central de Cooperativa do Juruá, Reginaldo Rodrigues. A farinha é o mais importante item da economia no Vale do Juruá, recebendo o título de melhor do Brasil. O produto é proveniente, além de Cruzeiro do Sul, dos municípios vizinhos de Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Toneladas de farinha saem pelo porto de Cruzeiro do Sul e vão abastecer o mercado do Amazonas, Pará e Rondônia. De acordo com a assessoria de impressa da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), as cooperativas da região entraram com um pedido de registro de marca junto ao Inpi. Tribuna do Juruá – Jorge Natal

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