6 de jun. de 2011

Rio Branco: capital mundial do temido “oxi”


Contrariando a proposta de administrações petistas em promover o Acre e sua capital, Rio Branco, como exemplo de preservação ambiental para o mundo, o jornalista do The Guardian, Tom Phillips, requentou matérias sensacionalistas sobre o consumo e a produção do oxi, no Brasil, apontando as cidades acreanas como a porta de entrada da droga.

De acordo com o material produzido pelo jornalista, a cidade de Rio Branco seria a capital brasileira do oxi. Segundo a reportagem de Tom Phillips, a rota de entrada do oxi no Brasil, são as cidades de Epitaciolândia e Assis Brasil. Os municípios que fazem fronteira com a Bolívia, foram usadas como base para colher as informações.

Se antes, o Acre era conhecido como a terra de Chico Mendes, e capital mundial da ecologia, a reportagem do The Guardian resolveu mudar o título para a capital mundial do oxi, a droga que vicia e mata mais rápido que o crack. Moradores de rua da capital também são personagens da matéria.


A extensa reportagem detalha que nos últimos anos, o consumo do oxi explodiu nas cidades acreanas, principalmente nos bairros periféricos de Rio Branco, mostrados como favelas, pelo jornalista americano. A matéria firma que só na capital do Estado, existam pelo menos 8.000 usuários de oxi.

“O oxi, já não é mais uma droga da Amazônia”, diz um trecho da matéria, sobre os problemas que as grandes cidades, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro estariam enfrentando com a droga. O jornalista questiona ainda, a falta políticas públicas na abordagem da questão, que deveria ser tratada como problema social.

Segundo Tom Phillips, Rio Branco estaria à beira de uma catástrofe se a propagação e o tráfico de oxi, não forem combatidos nas cidades acreanas. O material divulgado pelo The Guaradian fala ainda do artigo de José Serra, onde o político tucano diz que “o Estado brasileiro não está preparado para enfrentar essa ameaça e ajudar suas vítimas".

Outro trecho da reportagem diz ainda, que “apesar da preocupação crescente, as autoridades admitem que a natureza exata do oxi é um mistério”.


Apesar de alguns dados confirmarem que o oxi é conhecido desde a década de 80, as autoridades consultadas pelo The Guardian, afirmam que o oxi "é uma coisa nova e nós ainda não temos todos os detalhes técnicos do que realmente é droga e os danos que pode causar a alguém que se torna viciado."

Envolvido em constantes crises, o Governo do Estado, agora terá que administrar mais este problema. Tudo indica que a discriminação que o Acre, já era vítima, crescerá e os representantes do Estado, terão que suar a camisa para limpar a imagem da terra de Chico Mendes, no exterior.

Ray Melo, da redação de ac24horas

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6 de jun. de 2011

Rio Branco: capital mundial do temido “oxi”


Contrariando a proposta de administrações petistas em promover o Acre e sua capital, Rio Branco, como exemplo de preservação ambiental para o mundo, o jornalista do The Guardian, Tom Phillips, requentou matérias sensacionalistas sobre o consumo e a produção do oxi, no Brasil, apontando as cidades acreanas como a porta de entrada da droga.

De acordo com o material produzido pelo jornalista, a cidade de Rio Branco seria a capital brasileira do oxi. Segundo a reportagem de Tom Phillips, a rota de entrada do oxi no Brasil, são as cidades de Epitaciolândia e Assis Brasil. Os municípios que fazem fronteira com a Bolívia, foram usadas como base para colher as informações.

Se antes, o Acre era conhecido como a terra de Chico Mendes, e capital mundial da ecologia, a reportagem do The Guardian resolveu mudar o título para a capital mundial do oxi, a droga que vicia e mata mais rápido que o crack. Moradores de rua da capital também são personagens da matéria.


A extensa reportagem detalha que nos últimos anos, o consumo do oxi explodiu nas cidades acreanas, principalmente nos bairros periféricos de Rio Branco, mostrados como favelas, pelo jornalista americano. A matéria firma que só na capital do Estado, existam pelo menos 8.000 usuários de oxi.

“O oxi, já não é mais uma droga da Amazônia”, diz um trecho da matéria, sobre os problemas que as grandes cidades, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro estariam enfrentando com a droga. O jornalista questiona ainda, a falta políticas públicas na abordagem da questão, que deveria ser tratada como problema social.

Segundo Tom Phillips, Rio Branco estaria à beira de uma catástrofe se a propagação e o tráfico de oxi, não forem combatidos nas cidades acreanas. O material divulgado pelo The Guaradian fala ainda do artigo de José Serra, onde o político tucano diz que “o Estado brasileiro não está preparado para enfrentar essa ameaça e ajudar suas vítimas".

Outro trecho da reportagem diz ainda, que “apesar da preocupação crescente, as autoridades admitem que a natureza exata do oxi é um mistério”.


Apesar de alguns dados confirmarem que o oxi é conhecido desde a década de 80, as autoridades consultadas pelo The Guardian, afirmam que o oxi "é uma coisa nova e nós ainda não temos todos os detalhes técnicos do que realmente é droga e os danos que pode causar a alguém que se torna viciado."

Envolvido em constantes crises, o Governo do Estado, agora terá que administrar mais este problema. Tudo indica que a discriminação que o Acre, já era vítima, crescerá e os representantes do Estado, terão que suar a camisa para limpar a imagem da terra de Chico Mendes, no exterior.

Ray Melo, da redação de ac24horas

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